Guarita FM 103.9
Simplesmente
tua!
Inaugurada em 29 de setembro de 1989,
denominada AM 1430, localizada na Av. Presidente Vargas nº 1252, centro de
Coronel Bicaco-RS.
Hoje 29 de setembro de 2023 , a Rádio Guarita inicia um novo ciclo. Em novo
endereço, Av. Presidente Vargas nº 990 , sala 201, centro de Coronel Bicaco-RS.
Sob nova direção, agora denominada
Guarita FM 103.9, é a única rádio FM comercial de Coronel Bicaco-RS, neste ano
de 2024 completa 35 anos de existência.
Com nova e moderna programação, equipamentos
de ponta e nova plástica.
Traz para o rádio
regional uma comunicação dinâmica e comprometida com informação e proximidade
com o ouvinte.
Tem um alcance em toda Região Celeiro ,
que conta com 21 municípios : Barra do Guarita, Bom Progresso, Braga, Campo
Novo, Chiapetta, Coronel Bicaco, Crissiumal, Derrubadas, Esperança do Sul,
Humaitá, Inhacorá, Miraguaí, Redentora, Santo Augusto, São Martinho, Sede Nova,
São Valério do Sul, Tenente Portela, Tiradentes do Sul, Três Passos, Vista
Gaúcha , parte da Região Noroeste e Médio Alto Uruguai.
E em 2024 se une a Guarita Digital, alcançando ainda
mais agilidade, dinamismo e abrangência. Pois, a Guarita Digital , usa todas as
plataformas de comunicação com excelência. Colocando sua empresa na maior e
mais produtiva vitrine comercial. A Guarita Digital também, conta com uma
equipe de marketing, onde produz os mais variados conteúdos. Venha fazer parte
deste produtivo e competente meio de comunicação.
Guarita FM 103.9 e Guarita
Digital. Juntas para elevar o patamar da sua empresa !
“Simplesmente tua”
RÁDIO GUARITA LTDA FM 103,9 - ZYG 294 -CANAL 280-CORONEL BICACO -RS
LENDA
DA MULHER DO
SOL
Por volta de 1920 a 1964 segundo pessoas
antigas, viveu em Campo Santo uma mulher desconhecida, muito estranha e que
aparentava ter um poder sobrenatural. Não tinha moradia, vivia pelos campos,
falava muito pouco, quase nada. Ficava por lá uns dois meses e se ausentava,
dizendo ir “para o sol” e quando voltava dizia “vir do sol”. Ficou, por esse
motivo, conhecida como “Mulher do Sol”. Era uma humilde criatura, andava de pés
descalços, com roupas feitas de trapos que ela mesma fabricava.
Não entrava na casa de ninguém. Pegava
alguma coisa para comer, porque as pessoas insistiam, mas antes perguntava se
aquilo não ia fazer falta à família. A única coisa que ela pedia era alguns
palitos de fósforos para fazer fogo.
No meio do campo, ao longe, se via a “Mulher do Sol”
sempre acompanhada de um fogo que permanecia aceso, mesmo com chuva. Lá ela
esquentava água em uma chaleira e tomava seu chimarrão em uma pequena cuia com
um canudinho. Carregava consigo uma bengala e duas mochilas velhas. Dentro das
mesmas, continha alguma coisa que nunca ninguém soube o que poderia ser.
Atravessava os campos repletos de gado bravo e nada lhe acontecia. Numa época
de enchente ela atravessou o Rio Guarita não se sabe como, só viram que, de
repente, ela estava do outro lado do rio. E completamente com as roupas secas.
Conta-se que certa vez, uma senhora, residente em Campo Santo, conseguiu
fazer com que a “Mulher do Sol” entrasse no pátio de sua casa e se sentasse.
Depois que a mesma estava acomodada, tentou pentear seus cabelos, pois os
mesmos aparentavam nunca ter sido penteados.
A Dona da casa , dirigindo-se à
“Mulher do Sol”, perguntou se poderia desenrolar seus cabelos. E esta, mais que
depressa, respondeu: - Enrolado está o
mundo!
E levantando-se dali seguiu seu destino – caminhar pelos campos. Ela não
caminhava por estradas, seus caminhos ela mesma traçava por entre campos, matos
e rios.
Muitas pessoas viram a “Mulher do Sol” passar rigorosos invernos nos
campos cobertos por enormes geadas, com apenas um mísero cobertor sobre os
ombros e um pequeno fogo, a noite toda soltando suas chamas – talvez para
ajudar a aquecer a solitária campeira.
Pessoas de outros lugares contam que essa mulher era vista não só em
Campo Santo, como em quase toda a região. Dizem que ela morria num lugar e
aparecia viva em outro. Quando ela morreu foi sepultada no histórico e
centenário cemitério de campo santo onde a comunidade construiu seu túmulo e faz visitas pagando promessas de
graças recebidas .
Assim eu ouvi dos meus avós e outras pessoas com quem convivi e outras
que entrevistei.
Contei a meu filho e agora conto aos senhores.
Texto Professor Luiz Emilio Nunes Carpes 12/04/2005
Fotos Luiz Emilio 2001/2005